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Educação Piauí

Criativo e com suporte técnico da equipe de nutrição, cardápio das escolas da rede estadual valoriza alimentos saudáveis

Com criatividade e o suporte técnico da equipe de nutricionistas responsáveis pelos cardápios de toda a Rede Estadual de Ensino, as merendeiras das...

06/02/2025 às 22h27
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Piauí
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Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

O Ministério da Educação (MEC) editou uma portaria nesta terça-feira (4) que reduz em 15% a quantidade de produtos ultraprocessados presentes nas merendas das escolas públicas de todo o país. No Piauí, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já pauta sua política nutricional a partir da aquisição de alimentos saudáveis, desestimulando o consumo de gêneros industrializados com muitos aditivos químicos.  

Com criatividade e o suporte técnico da equipe de nutricionistas responsáveis pelos cardápios de toda a Rede Estadual de Ensino, as merendeiras das escolas da rede estadual oferecem alternativas saborosas e nutritivas. O cachorro-quente, lanche preferido de nove em cada 10 alunos, deu adeus à salsicha e molhos carregados em conservantes. Achocolatados foram riscados da lista de compras e, agora, as cantinas dispõem de cacau em pó para ser adicionado ao leite. Refrigerantes, sucos artificiais e biscoitos recheados têm seus consumos terminantemente proibidos dentro das escolas muito antes da nova orientação do MEC.

Além de mais saudáveis, a adoção de medidas como essa valorizam produtos oriundos da agricultura familiar, em refeições desenvolvidas com base em produtos frescos e saudáveis, como destaca a nutricionista Ana Vitória Barros Salomão, da 21ª Gerência Regional de Educação (GRE).

Foto: Reprodução/Secom Piauí
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“Priorizamos itens como arroz, feijão, carneiro desossado, frutas como melancia e mamão, além de alimentos típicos da nossa região, como cuscuz. Durante visitas às escolas, ouvimos os alunos para garantir que gostem das refeições servidas. Muitos até repetem o prato, o que é um sinal de que estamos no caminho certo”, comentou a nutricionista.

A estudante Letícia de Fátima de Sousa Magalhães, do Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Modestina Bezerra, em Teresina, atesta a qualidade das refeições. “Gosto muito da comida da escola. Sempre servem arroz, creme de galinha, macarrão e salada. A gente se alimenta bem e nos horários certos, o que ajuda nos estudos”, relatou a jovem.

Em 2024, a Seduc investiu mais de R$ 137 milhões na aquisição de produtos alimentícios para as escolas da rede estadual. O valor em destaque engloba aportes realizados pelo Estado e repasses do Governo Federal.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
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Com a universalização do modelo de Educação em Tempo Integral para toda a Rede Pública Estadual a partir deste ano, as escolas estaduais passam a oferecer três refeições diárias nutritivas e balanceadas, garantindo o bem-estar e capacidade de aprendizado dos alunos, além de fomentar a produção de pequenos produtores rurais. 
O Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, destaca que a alimentação escolar tem impacto direto na aprendizagem.

“Com o apoio da Secretaria de Agricultura Familiar, estamos melhorando a qualidade alimentar nas escolas e promovendo o desenvolvimento da agricultura familiar. Em 2024, o Governo do Estado investiu mais de R$ 17 milhões na compra de produtos oriundos de pequenos produtores, ultrapassando os 30% exigidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)”, afirmou Bandeira.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

Comida saudável no prato e mais renda para pequenos produtores

O PNAE estabelece diretrizes que incentivam a aquisição de produtos locais, fortalecendo a agricultura familiar. Ao final de 2024, a Seduc abriu uma chamada pública para a compra de gêneros alimentícios de pequenos produtores. Raimundo Nonato Neto, presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Povoado Ave Verde (Asproverde), em Teresina, comenta sobre a importância do mercado institucional para as famílias do povoado.

“Dependendo da capacidade de produção, cada produtor rural pode receber até mais de um salário-mínimo por mês. Então é uma renda muito importante para nós, isso nos ajuda a permanecer no campo. A gente se sente valorizado e entende que o nosso trabalho é importante para a alimentação escolar”, afirmou.

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