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Meio Ambiente Meio Ambiente

Governo de Minas reabilita área contaminada em Descoberto e inicia reflorestamento

Trabalho de remediação consistiu na retirada e destinação correta do solo, seguida da reintrodução de espécies arbóreas na área

08/01/2025 às 17h05
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Minas Gerais
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Sisema / Divulgação
Sisema / Divulgação

O Governo de Minas concluiu, nesta quarta-feira (8/1), a remediação de solo contaminado por mercúrio na comunidade rural Serra da Grama, localizada em Descoberto, na Zona da Mata.

A ação foi resultado de uma parceria entre a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais (Seinfra) , e incluiu também o início da restauração ambiental no local.

A área, com histórico de garimpo de ouro no século 19, apresentava contaminação causada por resíduos de mercúrio utilizados no processo de mineração, conforme estudos realizados pela Feam desde 2002.

O trabalho de remediação, que durou dois meses, consistiu na retirada do solo contaminado, posteriormente encaminhado para um aterro de resíduos perigosos em Juiz de Fora.

A escavação foi feita durante o período seco, garantindo a execução sem contratempos. Após a remoção, o terreno foi reconstituído com taludes e a estrada de acesso local, bloqueada desde a identificação da contaminação, foi reaberta. A empresa de engenharia Engesolve, contratada pela Seinfra, ficou responsável pela execução das obras.

Em setembro de 2024, foi iniciado o reflorestamento da Área de Preservação Permanente (APP) próxima ao Córrego Rico. O processo incluiu o plantio de espécies nativas, enquanto gramíneas de rápido crescimento foram semeadas em áreas adjacentes, inclusive no espaço utilizado como canteiro de obras.

Toda a área de plantio está cercada temporariamente para proteger o desenvolvimento das plantas, conforme o Projeto Técnico de Recomposição da Flora (PTRF).

Monitoramento contínuo

Análises químicas realizadas após a remediação confirmaram a eliminação do mercúrio no solo e a ausência de contaminação na água superficial e no sedimento do Córrego Rico. Com base nesses resultados, a Feam classificou o terreno como Área Reabilitada para Uso Declarado (AR).

O monitoramento do crescimento da vegetação nativa e a manutenção dos taludes seguem em andamento sob responsabilidade da Engesolve, com acompanhamento de órgãos estaduais. O contrato prevê ações de monitoramento por dois anos, garantindo a recuperação completa do ecossistema.

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