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Geral Maranhão

Uemasul tem seu maior número de bolsas aprovadas junto ao CNPq

Resultado representa um crescimento significativo em relação aos anos anteriores e consolida a Uemasul como um importante polo de produção científi...

16/08/2024 às 22h31
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Maranhão
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- Além de congressos regionais e nacionais, a Semana Acadêmica de Pesquisa, Inovação e Extensão da Uemasul é um dos eventos anuais em que os pesquisadores da universidade expõe os resultados de suas pesquisas (Foto: Divulgação)
- Além de congressos regionais e nacionais, a Semana Acadêmica de Pesquisa, Inovação e Extensão da Uemasul é um dos eventos anuais em que os pesquisadores da universidade expõe os resultados de suas pesquisas (Foto: Divulgação)

Em um marco importante para a produção de conhecimento no Maranhão, a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) celebra o aumento substancial em seus investimentos em pesquisa. Com a divulgação dos resultados das chamadas para bolsas do CNPq, a universidade conquistou, pela primeira vez, cinco novas bolsas do Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), além de manter as 15 bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e aumentar para oito o número de bolsas de Iniciação Científica Jr. (Pibic Jr). Esse resultado representa um crescimento significativo em relação aos anos anteriores e consolida a Uemasul como um importante polo de produção científica no estado.

O pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e inovação, professor Allison Bezerra Oliveira, conta que esse é o maior número de bolsas aprovadas na história da Uemasul junto ao CNPq. “Tal resultado positivo se deve a reestruturação das políticas institucionais de pesquisa, pós-graduação e inovação, que tem possibilitado melhor competitividade institucional junto as agências de fomento. Este resultado demonstra que a Uemasul está no caminho certo, buscando formas de aumentar as oportunidades para os estudantes em diversos níveis”, aponta.

Um dos acadêmicos que teve sua vida transformada a partir da política de bolsas é Arialdo Júnior, discente do 4° período do curso de licenciatura em geografia da Uemasul. Natural de Montes Altos e residindo em Lageado Novo quando passou no vestibular, a 142 km de Imperatriz, ele não tinha condições de se manter na universidade. Arialdo conta que sua relação com as bolsas e auxílios da Uemasul é um caso de superação, mas, ao mesmo tempo, uma prova de como a universidade pode ser um divisor de águas na vida do aluno que se dedica.

“Decidi morar em Imperatriz para me dedicar 100% ao curso e, como a maioria dos jovens do interior do Maranhão, minha renda era mínima e meus pais pobres. Por cerca de cinco meses eu comi apenas no restaurante universitário e vivi pelos corredores da universidade. Quando os professores souberem do meu caso, se mobilizaram e me ajudaram com as documentações para a solicitação de auxílios estudantis”, relata.

Após a segurança financeira dos auxílios moradia, refeição e transporte, para garantir a permanência do estudante, ele passou a desenvolver pesquisas científicas: “Após esse primeiro momento, o professor doutor Allison Oliveira me deu a oportunidade de participar do Pibic sob sua orientação e, assim,  meus horizontes no curso se alargaram devido à pesquisa. Além do auxílio financeiro, esse suporte é como um propulsor de nossa vida acadêmica. Por essa razão eu não desisti do curso.  Hoje almejo mestrado e doutorado, graças às bolsas e auxílios que me permitem residir em Imperatriz, pagar minhas contas e me alimentar cotidianamente”, diz Arialdo Júnior. 

A universidade trabalha com três cotas de bolsas: Uemasul, Fapema e CNPq. O investimento em bolsas de pesquisa com cotas Uemasul tem crescido exponencialmente nos últimos anos. De acordo com a coordenação de orçamentos e finanças (COF/Proplad/Uemasul), o valor destinado ao Pibic saltou de R$ 100,4 mil em 2020 para R$ 492,5 mil em 2023, quase quatro vezes maior do que em 2020. O Pibiti também registrou um crescimento significativo, passando de R$ 7,6 mil em 2021 para R$ 68,5 mil em 2023, valor mais de oito vezes maior do que investido em 2021.

Com esse aporte financeiro, os alunos bolsistas podem dedicar mais tempo aos seus projetos de pesquisa, adquirindo conhecimento e habilidades essenciais para a carreira acadêmica e profissional. Além disso, as pesquisas desenvolvidas contribuem para a solução de problemas relevantes para a sociedade e para o desenvolvimento regional.

Todos os anos a universidade promove a Semana Acadêmica de Pesquisa, Inovação e Extensão (Sapiens), evento onde os bolsistas expõe para a comunidade o resultado de suas pesquisas desenvolvidas ao longo do ano. Esse ano, a Sapiens acontecerá entre os dias 6 e 8 de novembro com o tema: “Potencialidades e desafios da inteligência artificial no espaço acadêmico”.

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