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Acidente aéreo em Vinhedo: Polícia Científica do Paraná já atendeu 26 famílias em Cascavel

Até o momento, 26 famílias foram atendidas e 15 pessoas fizeram a coleta de DNA com swab oral. As amostras de perfil genético, além de documentaçõ...

11/08/2024 às 10h58
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Paraná
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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Agentes da Polícia Científica do Paraná estão desde a tarde de sexta-feira (9) e ao longo de todo este sábado (10) prestando atendimentos aos familiares das vítimas do acidente aéreo que ocorreu em Vinhedo, em São Paulo. Eles montaram uma rede de atendimento em sua sede em Cascavel, no Oeste do Estado, e também em um hotel da cidade para fazer a coleta de dados e de amostras de DNA, dentro do protocolo de DVI (Identificação de Vítimas de Desastres).

Até o momento, 26 famílias foram atendidas e 15 pessoas fizeram a coleta de DNA com swab oral. As amostras de perfil genético, além de documentações odontológicas e médicas, serão encaminhadas à Polícia Científica de São Paulo, que trabalha no local do acidente e no IML central do estado paulista, para auxiliar na identificação das vítimas. A aeronave da companhia Voepass, com 61 pessoas a bordo, partiu do Aeroporto de Cascavel e caiu no início da tarde de sexta em uma área residencial do bairro Capela, em Vinhedo.

Para reforçar esse atendimento, servidores que trabalham com antropologia forense em Foz do Iguaçu foram deslocados para Cascavel. Catorze profissionais estão envolvidos diretamente nesse caso.

A Polícia Científica enviou um pedido para familiares levarem documento de identificação pessoal da vítima, com numeração e se possível original/fotocópia; documentos odontológicos com registros de imagem (radiografias, tomografias e fotos dos dentes) ou fichas de tratamento odontológico; documentos médicos (radiografias, relatórios de cirurgias); e fotografias e vídeos recentes que demonstrem características físicas, como presença de tatuagem.

DEFENSORIA PÚBLICA– O atendimento às famílias também está sendo reforçado pelas Defensorias Públicas dos Estados do Paraná e de São Paulo. Os dois órgãos abriram procedimento administrativo para acompanhar as investigações sobre a queda da aeronave e publicaram um guia com perguntas e respostas sobre esse momento delicado .

No município paranaense, as equipes prestam orientações às famílias que estão a caminho de São Paulo. A Defensoria Pública permanece no Aeroporto de Cascavel com defensores, psicóloga e assistente social para auxiliar qualquer familiar que chegue ao terminal. Eles também acompanham os atendimentos da Polícia Científica na coleta de documentos e materiais genéticos, trabalho que também está sendo feito em São Paulo e Ribeirão Preto.

Em São Paulo, as equipes estão voltadas na orientação das famílias para identificação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML). Foi aberto um canal exclusivo de WhatsApp (41 99232-2977) para prestar informações gerais e auxiliar as famílias nos procedimentos de identificação das vítimas.

LUTO OFICIAL– O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve em Vinhedo e prestou solidariedade às famílias das vítimas. Ele também decretou luto oficial de três dias . Oito servidores do Estado faleceram no acidente.

“É um dia triste. Todo acidente aéreo é uma fatalidade que choca todo mundo por não estar dentro da normalidade. Ainda há pouca informação sobre as vítimas que estavam no avião, mas quero deixar minha solidariedade às famílias”, disse Ratinho Junior. "O povo do Paraná abraça a cidade de Cascavel. Que Deus conforte amigos e familiares das vítimas desse trágico acidente. Estamos colocando todas as nossas forças à disposição para ajudar".

ACIDENTE– O avião com 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 pessoas a bordo, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP). De acordo com a companhia aérea, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel às 11h58. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo.

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