Servir a segurança pública em meio à missão desafiadora da paternidade

Pai é aquele que inspira, se dedica, educa, emociona.
Servidor há mais de 20 anos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado do Acre (Sejusp), Edeilsom Oliveira Pereira é pai de cinco filhos, ele conta que sempre fez questão de ter uma relação de afeto e amizade com os filhos. O maior desafio foi aliar a rotina de trabalho com a paternidade.

Edeilson Oliveira, o Dida como é conhecido, já atuou na Polícia Civil e atualmente trabalha no Fundo Estadual de Segurança Pública. Funcionário dedicado, sempre foi visto pelos filhos como modelo a ser seguido, tanto que seu filho do meio Felipe Thomas da Costa Oliveira, de 33 anos, sempre sonhou em ser piloto. Ele passou no concurso de agente de polícia civil e há quatro anos se tornou piloto no Centro Integrado de Operações Policiais Aéreas (Ciopaer).

O servidor público que também é músico não esconde o orgulho de ver que o menino Felipe, que cabia em seus braços agora alcança o céu pilotando uma aeronave.

Edeilsom destaca a emoção que é ver o seu filho, assim como ele, trabalhando nas forças de segurança do Estado. “É muito orgulho ter o meu filho na segurança, fico imensamente feliz porque ele fez o que tinha vontade, com apoio da família, mas o melhor de tudo é ver o resultado, ver que ele conseguiu o objetivo dele, isso não tem preço”.

O pai conta que Felipe desde pequeno já pendia para esse lado, desde a adolescência já pensava na aviação, mas que o caminho até os aviões foi muito árduo, de cara nos estudos, mas destaca que os pais devem ser os maiores apoiadores de seus filhos, porque acreditar neles fazem a diferença. “Eu só quero dizer que os pais façam pelos meus filhos o máximo que puderem, porque o resultado vem, e o melhor presente do dia dos pais para mim é ver meus filhos felizes, e ver o Felipe pilotando com um brilho nos olhos não tem preço, esse já é meu presente adiantado”.

O filho Felipe, que também é pai de uma menina de oito anos, conta que sempre teve uma certeza na sua vida ,mas que ela so veio a tomar forma em 2011 quando foi embora para Recife fazer o curso teórico de piloto privado, mas que por questões financeiras concluiu o curso teórico e teve retornar ao estado, deixando assim o sonho adormecido.

“Foi quando fiz o concurso da polícia civil em 2012, passei, ingressei em 2014, e em 2018 eu voltei para o aeroclube para concluir meu curso e em 2019 eu ingressei no Ciopaer) e daí em diante eu venho atuando como piloto no Estado do Acre. Hoje eu sou a disposição da Casa Militar, onde os aviões são administrados através da Diretoria de Operações Aéreas e trabalhamos com termo de cooperação junto com a Sejusp”, explica o piloto.

Felipe explica que se for contar o sonho tem mais de dez anos, mas que somente em 2019 pode pilotar um avião, e que agora em 2023 foi ascendido a posição de comandante de aeronave. E diz que após toda a sua jornada para seus sonhos, que devemos valorizar cada momento, cada pequeno obstáculo o fez chegar onde estar, mas que uma coisa que fez a grande diferença, foi o apoio dos pais, pois eles são sempre o modelo a seguir.

“Eu como filho digo que vemos nosso pais como uma inspiração, um espelho para tudo, então seja um bom reflexo, porque a realização de um filho é a realização de um pai, e hoje eu entendo isso, porque a cada nota boa que minha filha tira na escola é uma realização minha, então eu desejo que possamos sempre comemorar cada etapa dos nosso filhos, porque isso sim é o melhor presente de dia dos pais”, destaca o piloto que voou 570 horas.

Com  colaboração de Aline Vieira.