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Centros de triagem e reabilitação recebem investimentos para atendimento a animais silvestres em Minas Gerais

Editais somam mais de R$ 5,9 milhões para aprimorar a gestão, garantir manutenção das unidades e qualificar o atendimento veterinário

22/02/2025 às 10h05
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Minas Gerais
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Robson Santos / Sisema
Robson Santos / Sisema

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) lançou dois editais para formalizar parcerias com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) nos Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) de Divinópolis e Patos de Minas. São mais de R$ 5,9 milhões para aprimorar a gestão, viabilizar contratações e garantir a manutenção das estruturas, além de assegurar um atendimento veterinário qualificado para os animais recebidos.
 

Confira aqui o edital para o Cetras de Patos de Minas
Confira aqui o edital para o Cetras de Divinópolis


Os Cetras desempenham papel essencial na recuperação de animais resgatados em apreensões, entregas voluntárias e salvamentos, em áreas urbanas e rurais, explica o diretor-geral do IEF, Breno Lasmar. Ele destaca a iniciativa para aprimorar o trabalho dessas estruturas, que também desempenham um papel educativo, promovendo a conscientização sobre a importância da fauna e do equilíbrio ambiental.
 

 

"É uma oportunidade para que o Governo de Minas , em parceria com a sociedade civil organizada, possa desenvolver ações que deem um melhor cuidado para os animais resgatados, para que possamos recepcionar, fazer a reabilitação e garantir a soltura no meio ambiente, de forma adequada e segura", afirma Breno Lasmar.

 
  
  


Minas Gerais tem cinco unidades de Cetras. Além de Divinópolis e Patos de Minas, que são administradas exclusivamente pelo IEF, há Cetras em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros, geridas em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Cetras Patos de Minas (IEF / Divulgação)
Cetras Patos de Minas (IEF / Divulgação)


Patos de Minas

Atuante desde 2019, o Cetras de Patos de Minas já acolheu 7.901 animais, e tem 568 em reabilitação, atualmente. A unidade atende as regiões Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Noroeste do estado, recebendo aves como papagaios e araras, além de mamíferos como gambás, saguis, lobos-guará e onças-pardas.

A unidade adota o enriquecimento ambiental, promovendo atividades que mantêm os instintos naturais das espécies. Para garantir a continuidade dos serviços, o IEF está com edital para aplicação de R$ 3.063.854,12 para os próximos dois anos.

Os recursos serão aplicados na contratação de equipe especializada, compra de insumos, manutenção da estrutura e cuidados médicos veterinários, assegurando um atendimento eficiente aos animais resgatados.

"É um edital muito importante para garantir a contratação da equipe e de todos os insumos necessários para o período de dois anos, considerando tudo o que esses animais demandam, além de reforçar o trabalho do IEF em conservar as espécies silvestres", destaca Caroline Henriques de Queiroz, coordenadora do Cetras em Patos de Minas.

Divinópolis

Operando há quatro anos, o Cetras de Divinópolis atende animais do Centro-Oeste, Alto São Francisco, Sul de Minas e, eventualmente, Rio Doce e Jequitinhonha. Atualmente, 250 animais estão sob seus cuidados, muitos em fase final de reabilitação.

Cetras Divinópolis (Marcelo Guimarães)
Cetras Divinópolis (Marcelo Guimarães)

Para otimizar a gestão da unidade, o IEF também abriu um edital, prevendo a celebração do Termo de Parceria com uma Oscip. Serão destinados R$ 2.909.608,24, abrangendo a contratação de pessoal, aquisição de materiais e manutenção da estrutura.

"A Oscip selecionada será responsável por toda a gestão administrativa do Cetras, incluindo contratações, pagamento de manutenção e compra de insumos", explica Sotero Greco, coordenador do Cetras de Divinópolis.

A unidade também se destaca pelo trabalho de educação ambiental, permitindo visitas educativas de universidades e escolas. Além disso, está em processo de criação de um museu de zoologia, para fins de estudo e conscientização, utilizando animais taxidermizados.

“A fauna silvestre só tem a ganhar com essas parcerias. São duas estruturas importantes, que estão em pleno funcionamento, e que terão capacidade ampliada para dar mais condições aos nossos cuidados com animais”, finaliza o diretor-geral do IEF, Breno Lasmar.

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