O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) fez visita técnica aos galpões dos bumbás Caprichoso e Garantido em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), na sexta-feira (21/02), para acompanhar de perto e orientar sobre a gestão correta de resíduos sólidos (lixo gerado por atividades humanas, como plásticos, papeis e restos de comida, entre outros materiais).
A ação atende a demandas do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e faz parte de um ciclo de fiscalizações voltadas às agremiações do município.
O diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço, reforçou a importância da fiscalização como ferramenta educativa e preventiva. “Nossa atuação vai além da fiscalização. Buscamos orientar as agremiações culturais para que adotem práticas sustentáveis e se adequem às exigências ambientais. O Festival de Parintins é um patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para demonstrarmos que é possível promover grandes eventos com responsabilidade socioambiental”, afirmou.
O Ipaam tem atuado na verificação da gestão de resíduos sólidos pelas associações folclóricas em todas as etapas do festival, desde a preparação até a finalização do evento. Esse trabalho inclui a análise da forma de disposição dos resíduos e a avaliação dos possíveis impactos ambientais gerados, assegurando sempre o cumprimento das exigências dos órgãos fiscalizadores.
“Durante a visita, os técnicos do Ipaam realizaram elaboraram uma avaliação detalhada do Plano de Gerenciamento de Resíduos adotado pelo Boi Caprichoso, que busca aprimorar suas práticas ambientais e fazer a destinação correta dos resíduos gerados antes, durante e após o Festival de Parintins. Além disso, também foram feitas orientações ao Garantido, com o intuito de apoiar a associação folclórica no fortalecimento de suas ações ambientais”, disse o coordenador da Gerência de Recursos Minerais (GERM) do Ipaam, José Rabelo.
A ação reforça o papel do Ipaam como órgão fiscalizador e orientador, contribuindo para que eventos culturais de grande porte, como o Festival de Parintins, mantenham-se não apenas como expressões da rica cultura amazônica, mas também como exemplos de responsabilidade ambiental e sustentabilidade.
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