Foto: Euzivaldo Queiroz/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
Durante a 27ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), alunos da rede estadual de ensino se destacaram na 18º Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog) com 24 medalhas, sendo cinco medalhas de ouro, dez de prata e nove de bronze. Com a participação de estudantes do Ensino Fundamental e Médio de todo o país, a competição visa estimular a iniciação científica em astronomia e astronáutica.
A Mobfog é uma olimpíada inteiramente experimental, promovida anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (Sab), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (Aeb). A competição consiste em construir e lançar, obliquamente, foguetes, a partir de uma base de lançamento, o mais distante possível.
Este ano, o grande destaque durante a Mostra foi a Escola Estadual (EE) Osmar Pedrosa, localizada no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, que conquistou cinco medalhas de ouro, atingindo a marca de mais de 90 metros alcançados com os foguetes confeccionados pelos estudantes do 5° ano do Ensino Fundamental.
Foto: Euzivaldo Queiroz / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
Fechando o pódio, também foram premiados estudantes do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Dariana Correa Lopes, da EE Maria Amélia do Espírito Santo, da Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Senador Petrônio Portella, da EE Dom Milton Correa Pereira e da EE Professora Maria Teixeira Goes, com medalhas de prata e bronze.
Incentivo que dá frutos
Estimulados pelo professor licenciado em pedagogia Antônio da Mata, desde cedo, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da EE Osmar Pedrosa possuem grande interesse pela astronomia e pela produção de foguetes. Por meio do Departamento de Estudos em Ciências e Tecnologias Espaciais (DecTec) da unidade escolar, os discentes demonstram amor pela área espacial, o que gera resultados, como as medalhas de ouro conquistadas.
De acordo com o professor, a iniciativa é apenas uma, dentre outras, que busca gerar um impacto positivo na vida dos estudantes e da comunidade. Para Antônio da Mata, competições como essa só têm a acrescentar na vida acadêmica dos estudantes, permitindo, até mesmo, o surgimento de futuros cientistas e engenheiros espaciais no Amazonas.
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