O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou, nesta quinta-feira (6), o projeto do aterro sanitário no Município Iguatu, durante a 322ª Reunião Ordinária do colegiado.
A sessão foi presidida pela secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Vilma Freire e contou com a presença da superintendente adjunta da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Virgínia Carvalho e da secretária executiva de Planejamento e Gestão Interna da Sema, Karyna Leal.
Durante a reunião, foram apresentados os aspectos técnicos do empreendimento, bem como os Estudos de Impacto Ambiental.
Segundo o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), o projeto do aterro, proposto pela empresa Revita Engenharia S.A., utilizará tecnologias de manejo e valorização sustentável dos resíduos para minimizar os impactos e para que tudo aquilo que seria descartado passe a ser insumo, na forma de material reciclado, ou de biogás. Além de Iguatu, mais 15 municípios da região poderão ser atendidos pelo empreendimento, conforme dados levantados durante a fase de estudos de viabilidade, atendendo, aproximadamente, 436 mil habitantes.
A secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Vilma Freire, que preside o colegiado, destacou que a gestão de resíduos sólidos ainda é um desafio para o estado. “Quando eu assumi a secretaria do Meio Ambiente, existiam 300 lixões no Ceará, atualmente são 166”, disse.
Ela lembrou que hoje é celebrado o dia do agente de defesa ambiental e destacou o importante papel dos catadores e catadoras de resíduos. “O trabalho dos catadores é essencial para a transformação do sistema de gestão de resíduos e a construção de um Ceará mais sustentável”, finalizou.
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