Essas ações ganham reforços com uma programação, de 14 a 24 de janeiro desse ano, voltada para intensificação dos cuidados em relação à saúde mental, por ocasião do mês de conscientização sobre o assunto, o chamado Janeiro Branco. Haverá atividades, como “Café com Saúde Mental”, reunião de famílias do Acolhimento Materno para compartilhar experiências e estratégias simples de autocuidado emocional; oficina “Árvore da Vida”, com mães da Unidade Canguru, para construção de cartões com mensagens motivacionais; karaokê para as mulheres da Casa da Gestante; palestra para pacientes ambulatoriais, entre outras. As atividades iniciarão na terça-feira (14), às 9h, no jardim interno.
O objetivo é fortalecer o cuidado emocional e favorecer a qualidade de vida. “O Janeiro Branco nos convida a refletir sobre como as nossas emoções influenciam decisões, comportamentos e qualidade de vida, reforçando a importância de priorizar o bem-estar mental como responsabilidade de todos. Construir um amanhã mais saudável começa com pequenas ações diárias. A campanha nos lembra também que cada atitude de cuidado e empatia pode transformar vidas e inspirar mudanças duradouras”, explica a coordenadora de Psicologia, Eleonora Pereira.
Mães e acompanhantes participam de diversos projetos no HGCC
Acompanhada pelo Serviço de Acolhimento Materno do HGCC, há mais de dois meses, Paula Roberta Assaré da Silva, de 41 anos, moradora de Pacoti, reconhece o apoio que recebe para continuar as visitas diárias ao filho. “Há dois meses e 17 dias que o meu menino está aqui nesse hospital. É um acolhimento mesmo. A gente recebe carinho, a gente recebe boas palavras. Eu me sinto feliz porque tem dia que a gente não está bem. A gente chega aqui e recebe um apoio acolhedor que, às vezes, não temos em casa”, declara.
Assim também é a sensação de Rebeca Sousa Rodrigues, de 32 anos, que é de Itapajé. Para ela, receber o apoio é um diferencial no acompanhamento do filho. “É realmente essa sensação que eu tenho de acolhimento. Aqui a gente é bem acolhida, tem um lugar para ficar, para descansar, temos alimentação, até a produção do leite materno aumenta. Então, é um lugar muito confortável e acolhedor. Realmente faz bem para mim, mental e fisicamente”, completa.
Para Cláudia Hemerita, terapeuta ocupacional, há uma preocupação de todo o hospital em favorecer o cuidado mental. “Buscamos proporcionar um cuidado com conforto e qualidade. Tem a residência multiprofissional, com toda atenção especializada, que aborda temas pertinentes, o Serviço Social, que orienta sobre os direitos garantidos dos pacientes. Nós temos oficinas terapêuticas, oficina relaxantes. Tudo pensado para desviar um pouco o foco da hospitalização, daquela preocupação. Isso vem ao encontro para também favorecer a saúde mental”, finaliza.
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