O Estado do Pará registrou, na quarta-feira (27), um recorde histórico de doadores elegíveis para transplante de órgãos sólidos, alcançando um número inédito.
Alfredo Abud, coordenador da Central Estadual de Transplantes (CET), explica que “este marco é um reflexo do trabalho constante de sensibilização da sociedade e treinamento de profissionais de saúde para a doação de órgãos, como fígado e rins”.
Até o momento, o Pará já contabiliza o maior número de doadores elegíveis do ano, superando a marca registrada em 2023, com destaque para três importantes doações realizadas recentemente: um fígado, que foi destinado a um paciente com hepatite fulminante, na Santa Casa de Misericórdia; um rim, encaminhado para um paciente em lista de espera no Hospital Ophir Loyola; e outro rim, que seguiu para uma paciente no Distrito Federal.
É fundamental destacar que o número se refere especificamente aos doadores elegíveis para transplante de órgãos sólidos, ou seja, fígado e rins. Embora o número total de doações no Pará seja maior, incluindo medula óssea e córneas - tipos de doações mais comuns no Estado, o avanço na área de órgãos sólidos é uma conquista que demonstra a eficiência do trabalho realizado pelo Governo do Estado, por meio das equipes de saúde e pela conscientização da população.
"Este é o resultado de um trabalho que vem sendo realizado ao longo dos anos. A cada novo ano, conseguimos superar nossas próprias metas, e o mais importante é que ainda temos todo o mês de dezembro para continuar aumentando esse número", afirma Alfredo Abud. A expectativa é que o Pará continue batendo recordes até o final de 2024.
A sensibilização da sociedade sobre a importância da doação de órgãos é um ponto crucial para o sucesso da campanha contínua.
Embora os números sejam promissores, o coordenador da CET destaca que o trabalho de sensibilização e treinamento deve continuar. "O caminho está sendo positivo, mas devemos manter o foco, continuar o trabalho de conscientização e capacitação, para que possamos alcançar cada vez mais doadores e ajudar pacientes em fila de espera", conclui.
Texto: Jamille Leão - Ascom Sespa
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