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Segurança Combate ao crime

Forças policiais realizam Operação Cupiditas e cumprem 11 ordens judiciais no Acre e Espírito Santo

Uma ação coordenada entre as polícias Civil e Federal, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta também pelas po...

30/11/2023 às 18h18
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Uma ação coordenada entre as polícias Civil e Federal, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta também pelas polícias Rodoviária Federal, Militar e Penal, resultou na deflagração da Operação Cupiditas, nas primeiras horas desta quinta-feira, 30. O objetivo da missão é desmantelar uma sofisticada rede de transmissão de ordens provenientes de líderes de uma organização criminosa, atualmente detidos na Penitenciária Antônio Amaro, em Rio Branco, para membros em liberdade.

Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Acre deflagra Operação Cupiditas no combate a organizações criminosas. Foto: Ascom/ PCAC.
Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Acre deflagra Operação Cupiditas no combate a organizações criminosas. Foto: Ascom/ PCAC.

Cerca de 40 policiais foram envolvidos na operação, cumprindo cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em dois estados brasileiros (Acre e Espírito Santo). Quatro pessoas foram presas no Acre e uma no Espírito Santo, desses, quatro são advogados.

“Hoje é um dia significativo para as Forças de Segurança, pois a operação resultou na desarticulação de uma sofisticada rede criminosa, revelando um intrincado esquema de leva e traz de informações, por meio de advogados, a apenados que são considerados líderes de organizações criminosas”, explicou o delegado-geral Henrique Maciel durante coletiva de imprensa.

Policiais cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão no Acre e no Espírito Santo. Foto: Ascom/PCAC
Policiais cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão no Acre e no Espírito Santo. Foto: Ascom/PCAC

Investigação durou 11 meses

A investigação, que teve início em janeiro de 2023, expôs um elaborado esquema organizado, liderado por advogados que utilizavam suas prerrogativas profissionais para intermediar a transmissão de mensagens dos líderes da organização criminosa para membros em liberdade. O objetivo era manter a ordem e a condução dos trabalhos criminosos, mesmo durante a prisão dos líderes.

“Cabe ressaltar a importância da cooperação entre as diferentes agências de segurança. A Polícia Federal, em conjunto com as demais forças, desempenhou um papel fundamental na identificação e desmantelamento desse esquema criminoso. O sucesso da operação reflete o comprometimento e a habilidade das forças de segurança em agir de forma coordenada, ultrapassando fronteiras estaduais para combater o crime organizado”, enfatizou o delegado Felipe Fachinelli, da Polícia Federal.

Cerca de 40 policiais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em dois estados. Foto: Ascom/PCAC
Cerca de 40 policiais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em dois estados. Foto: Ascom/PCAC

Além disso, as autoridades descobriram que um dos advogados envolvidos teve contato direto, a pedido dos principais líderes da organização no Acre, com uma influente liderança da mesma facção no Rio de Janeiro. Esse contato tinha o propósito de pleitear demandas em nome dos líderes detidos.

Os investigados inicialmente responderão pelos crimes de integrar organização criminosa, cuja pena prevista é de reclusão de três a oito anos, além de eventuais delitos relacionados.

“O Ministério Público continuará atuando de maneira incisiva para garantir que a justiça seja feita. A ação de hoje é um passo importante na desarticulação dessa facção criminosa, mostrando que a ganância não prevalecerá sobre a lei”, observou o promotor de Justiça Bernardo Albano.

A operação recebeu o nome de “cupiditas”, termo em latim que significa ganância, em referência aos investigados que constantemente se valiam de garantias e direitos para avançar nas fileiras da organização criminosa.

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