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Esportes Esporte e lazer

Governo do Estado e Cufa lançam Taça das Favelas Rio Grande do Sul

O maior campeonato de futebol entre favelas do mundo acontecerá, pela primeira vez, no Rio Grande do Sul, entre julho e novembro deste ano. A Taça ...

29/06/2023 às 19h10
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom RS
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Maior campeonato de futebol entre favelas do mundo acontecerá, pela primeira vez, no Rio Grande do Sul -Foto: Gustavo Mansur/Secom
Maior campeonato de futebol entre favelas do mundo acontecerá, pela primeira vez, no Rio Grande do Sul -Foto: Gustavo Mansur/Secom

O maior campeonato de futebol entre favelas do mundo acontecerá, pela primeira vez, no Rio Grande do Sul, entre julho e novembro deste ano. A Taça das Favelas RS foi lançada oficialmente, na tarde desta quinta-feira (29/6), no auditório da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), em Porto Alegre. O torneio será realizado pelo governo do Estado, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa).

O evento terá o apoio do Programa RS Seguro e das Secretarias da Segurança Pública (SSP) e do Esporte e Lazer (SEL). A solenidade de lançamento contou com a presença do governador Eduardo Leite, do diretor executivo do RS Seguro, Antônio Padilha, e dos titulares da SSP, Sandro Caron, e da SEL, Danrlei de Deus.

Durante o lançamento, o governador destacou o papel do esporte como instrumento de transformação social. “Estamos celebrando a força transformadora do esporte, que apresenta novas perspectivas de futuro para as nossas crianças e jovens”, disse Leite. “O esporte é um farol de esperança. A Taça das Favelas será um poderoso agente de mudança, capaz de inspirar a nossa juventude e despertar novos talentos.”

O torneio receberá R$ 576.639,28 em investimentos. Desse montante, R$ 450.164 são oriundos do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Piseg/RS), da SSP, e R$ 126.475,28 são do Programa Estadual de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte RS) e Lei de Incentivo ao Esporte, da SEL, por meio da empresa gaúcha Arbaza Alimentos.

Para viabilizar o repasse dos recursos, foi firmado em março deste ano, durante o South Summit Brazil 2023, com a presença do governador, um Termo de Fomento entre o RS Seguro, a Associação de Desenvolvimento Social do Norte do RS (Cufa Frederico Westphalen), a SSP e a SEL.

Ao final do evento, para dar o pontapé do campeonato, Eduardo Leite bateu bola, de forma descontraída, com os jovens Gabriela e Lucas, participantes de projetos da Cufa.

“O esporte é um farol de esperança
“O esporte é um farol de esperança", disse Leite

Inclusão e integração social

As autoridades presentes no evento destacaram, de forma unânime, que a Taça das Favelas é um projeto que vai além do esporte, sendo capaz de promover transformação social, melhoria da qualidade de vida e cidadania plena.

“Esse projeto se encaixa no eixo de políticas sociais, preventivas e transversais do RS Seguro, promovendo a inclusão social por meio do esporte e transformando a realidade de crianças e jovens”, ressaltou Padilha.

O secretário Danrlei também comentou sobre o viés social do esporte. “A Taça das Favelas é mais um exemplo de como o esporte pode proporcionar novas experiências educacionais e culturais e ajudar no desenvolvimento da sociedade”, enfatizou.

Para o secretário Caron, a iniciativa irá colaborar com a cultura de paz. "O esporte, além de abrir novas oportunidades, difunde importantes valores aos jovens, como respeito e disciplina, que auxiliam na promoção da cidadania e na redução da violência”, observou.

Representantes da Cufa no Rio Grande do Sul acreditam que o torneio pode gerar muitos impactos positivos para o Estado. “A Taça das Favelas já revelou grandes talentos para o futebol brasileiro e impactou a vida de muitos jovens. Depois de 10 anos acontecendo em outros estados, estamos trazendo esse evento ao Rio Grande do Sul", disse Rogério Santos, coordenador da Cufa Montenegro.

“Realizar esse projeto pela primeira vez no Rio Grande do Sul é muito importante. Vamos colocar os atletas e as comunidades em lugar de destaque e mostrar a potência das favelas gaúchas. A Taça das Favelas mudará o conceito de projeto esportivo e social no Estado”, acrescentou Roberto Torres Junior, coordenador da Cufa Frederico Westphalen.

Projeto vai além do esporte, sendo capaz de promover transformação social e melhoria da qualidade de vida -Foto: Gustavo Mansur/Secom
Projeto vai além do esporte, sendo capaz de promover transformação social e melhoria da qualidade de vida -Foto: Gustavo Mansur/Secom

Sobre a Taça das Favelas RS

Abertas oficialmente nesta quinta, as inscrições poderão ser realizadas até 13 de julho, por meio do site da Taça das Favelas RS . Na categoria masculina, poderão participar meninos entre 14 e 17 anos e, na categoria feminina, meninas a partir de 15 anos. É possível inscrever-se individualmente, como jogador, ou por equipes. O regulamento completo também está disponível no site.

A Taça das Favelas conta com 25 cidades participantes, de várias regiões do Estado. O rol inclui os 23 municípios priorizados pelo RS Seguro (Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Cruz Alta, Esteio, Farroupilha, Gravataí, Guaíba, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Tramandaí e Viamão), além de Montenegro e Frederico Westphalen.

O campeonato é exclusivo para moradores de favelas e periferias. Poderão se inscrever todas as comunidades situadas nessas 25 cidades, desde que estejam em áreas de favelas, periferias ou subúrbios, com comprovação de endereço. A Cufa irá avaliar as inscrições e, depois, divulgar a lista das equipes selecionadas para participar da disputa.

A competição será dividida em duas fases: Dia da Peneira, a partir de 15 de julho, e Torneios Regionais, a partir de 23 de setembro. A grande final está marcada para 18 de novembro, com transmissão ao vivo pela TV aberta. Serão premiadas as duas primeiras equipes colocadas, tanto no masculino quanto no feminino.

Texto: Elisângela Veiga/Ascom SSP e Juliana Dias/Secom
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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