Elon Musk iniciou uma purga de marcas de verificação azuis no Twitter, removendo aquelas de usuários que não aderiram ao serviço de assinatura. Isso resultou na remoção das marcas de contas de celebridades, jornalistas, acadêmicos e até mesmo algumas agências governamentais, incluindo a conta oficial dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA e contas de alguns escritórios estaduais de Alfândega e Patrulha de Fronteira.
Anteriormente, o Twitter anunciou que começaria a retirar as verificações azuis concedidas sob seu antigo sistema de verificação, que visava proteger usuários de alto nível em risco de representação, em 1º de abril. Para permanecerem verificados, os usuários teriam que pagar US$8 por mês para ingressar no serviço de assinatura Twitter Blue da plataforma, que permitiu que as contas pagassem pela verificação desde dezembro.
No entanto, o Twitter acabou removendo a marca de seleção de apenas uma conta do The New York Times, uma publicação que Musk criticou repetidamente, e mudou a linguagem em seu site de uma forma que obscurece o motivo pelo qual os usuários são verificados.
Essa mudança é apenas o exemplo mais recente de como Elon Musk está alterando a experiência dos usuários no Twitter, afetando não apenas usuários comuns, mas também as contas mais destacadas que são essenciais para a plataforma.
Alguns usuários proeminentes, como o ator William Shatner e a ativista anti-bullying Monica Lewinsky, já haviam se oposto à ideia de que, por serem usuários influentes que chamam a atenção para o site, deveriam pagar por um recurso que os mantenha seguros. Antes do desaparecimento das marcas na quinta-feira, Lewinsky até insinuou em um tweet que também deixaria a plataforma após a mudança.
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