Os turistas que planejam prestigiar as belezas naturais no Paraná agora podem contar com uma ferramenta para explorar as rotas turísticas. O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), lançou neste mês o mapa das Unidades de Conservação (UCs) do Estado. O documento contempla informações sobre as 29 unidades abertas para visitação, com foco no melhor aproveitamento da viagem.
Há, no mapa, o local exato dos complexos ambientais, rotas de como chegar e os pontos com paradas estruturadas para receber visitantes que planejam acampar, seja pelo modelo tradicional de camping (barracas) ou por meio de motorhomes, veículos adaptados para cozinhar e dormir, reproduzindo uma moradia sobre rodas.
De acordo com o planejamento da Diretoria de Patrimônio Natural do IAT, serão ao todo 12 paradas para motorhome espalhadas pelo Estado. Dessas, duas já estão estruturadas para receber os visitantes: no Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais; e no Parque Estadual São Camilo, em Palotina, na região Oeste. Para quem pretende visitar por meio de motorhome, é necessário cadastro prévio, disponível no site do Instituto .
A proposta integra o Programa Parques Paraná e busca valorizar o patrimônio natural do Estado. Propõe alternativas de desenvolvimento do turismo nas Unidades de Conservação e nas regiões ao entorno por meio de ações conjuntas entre os órgãos do Poder Público e parceiros. O Paraná tem atualmente 71UCs, totalizando uma área de 1.250.235,77 hectares de áreas conservadas.
“Com a modernização das formas de gestão é possível integrar a população aos parques sem que existam prejuízos à conservação, preservação e à manutenção da biodiversidade”, destacou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto. “Além disso, ajuda a fortalecer a tendência mercadológica de práticas de viagens mais conscientes, considerando a redução de impactos negativos na cultura e no meio ambiente”.
Ele explicou que o Parques Paraná está dividido em quatro frentes: Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado. O objetivo é a integração com a população com as áreas verdes do Estado, promovendo a conservação e a educação ambiental de forma ativa.
Veja em detalhes como funcionam os quatro pilares:
USO PÚBLICO E TURISMO – Linha de atuação para a estruturação, qualificação e promoção das Unidades de Conservação, com a participação em eventos técnicos e promocionais. Dentre as ações está a modelagem de delegação de uso que tem como objetivo principal encontrar o instrumento jurídico mais adequado para realização da delegação, seja ela concessão, autorização de uso e gestão compartilhada, dentre outras, e preparar a Unidade de Conservação para o trâmite processual necessário.
PARANÁ AVENTURA– Eixo temático desenvolvido em parceria com o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-PR), Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) e Secretaria de Estado do Turismo (Setu). O objetivo é regulamentar e qualificar a oferta de atividades de turismo de aventura em Unidades de Conservação através da publicação de instrumentos que estejam em consonância com as mais recentes normas de segurança, assim como equipar as unidades com recursos de segurança adequados, capacitar profissionais e normatizar o uso dos espaços corretos pelas empresas de turismo de aventura que tenham as certificações necessárias, priorizando sempre a segurança do visitante.
PARQUE ESCOLA– Em parceria com Secretaria de Estado da Educação (Seed), a intenção é levar alunos da Rede Estadual de Ensino às Unidades de Conservação do Paraná com o objetivo de promover ações educativas com informações sobre os locais; envolver e comprometer os alunos na conservação do patrimônio natural do Estado; proporcionar aos professores e estudantes conhecimento e interpretação ambiental por meio do contato direto com o ambiente natural, cultural e histórico, melhorando a relação do homem com a natureza; e aprimorar, através da experiência vivida, a sensibilização ambiental.
VOLUNTARIADO– Possibilita o ingresso de pessoas para colaborar, voluntariamente, em atividades de manejo e gestão para proteger o patrimônio natural do Estado. Ao atuar como voluntário o indivíduo ou grupo tornam-se agentes transformadores, doando seu tempo e conhecimento em benefício da sociedade, do bem público e em prol da conservação ambiental. Para participar, basta de se cadastrar no IAT .