A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) lançou, nesta sexta-feira (20), o novo Painel Estadual de Arboviroses e a primeira Sala de Situação da Dengue. A iniciativa marca o início das ações para o enfrentamento das arboviroses em 2025, com o acompanhamento semanal do número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya em todo o estado.
A Sala de Situação da Dengue funcionará semanalmente, reunindo as áreas técnicas da Sesapi para analisar os dados mais recentes registrados no estado. A medida permitirá um acompanhamento constante do cenário epidemiológico da doença, possibilitando a adoção de estratégias mais eficazes para o combate, em parceria com os municípios.
“Essa sala vai funcionar todas as sextas-feiras, às equipes de monitoramento vão se reunir para discutir todas as ações necessárias para instituir medidas de prevenção a ocorrência de dengue, os sinais de alarme e reduzir a mortalidade por arboviroses”, explica Meirilane Veloso, gerente de Vigilância em Saúde da Sesapi.
Os novos painéis estão disponíveis no site da Sesapi e serão monitorados pelas equipes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-PI) e do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual no SUS (Cieges-PI). O objetivo é que os dados orientem as ações de prevenção e enfrentamento às doenças.
“Temos um detalhamento onde as ações de saúde podem ser melhor empregadas, pois os gestores têm uma visão mais próxima deles para adotar as medidas necessárias para evitar o agravamento dessas doenças nos municípios piauienses”, pontua Meirilane Veloso.
Até o momento, foram contabilizados 15.185 casos confirmados de dengue e 21 óbitos causados pela doença em todo o estado em 2024, além de 538 casos e uma morte por Chikungunya e 10 casos de Zika. Por conta disso, a Sesapi reitera a importância das ações de prevenção.
“Distribuímos os insumos que o Ministério da Saúde oferece para o tratamento da água parada, da coleta do lixo, orientamos as equipes de vigilância e pedimos o apoio da população, pois entendemos que essas ações precisam acontecer no ambiente domiciliar”, conclui a gerente de Vigilância em Saúde.