Ao lado de importantes nomes da ciência, tecnologia e inovação, como a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Nordman Wall, participou do 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Porto Alegre (RS). O evento, que marcou o encerramento das atividades de 2024, reuniu representantes do governo estadual, fundações de apoio à pesquisa e líderes acadêmicos, promovendo intensos debates sobre o futuro da ciência e inovação no Brasil. O diretor científico da Fapema, Cristiano Capovilla, também esteve presente, contribuindo para as discussões.

O evento foi uma oportunidade para alinhar estratégias entre as FAPs, fortalecer as redes de colaboração e projetar ações para os próximos anos. "Muito importante a presença do ecossistema de ciência e inovação do Maranhão neste fórum, que é estratégico pela reunião das fundações de amparo à pesquisa dos estados, promovendo uma agenda muito promissora para enfrentamento da desigualdade regional, especialmente nas áreas de ciência e tecnologia. Nosso ministério está à disposição para promover ações para apoiar as regiões por meio do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia. E sabemos da necessidade de buscar meios para maior envolvimento das fundações e secretarias, na elaboração de políticas e decisões, garantindo uma participação mais efetiva nas tomadas de decisões", avaliou a ministra Luciana Santos.

O fórum, encerrado nessa sexta-feira (6), contou com momentos importantes, como o painel moderado por Odir Dellagostin, presidente do Confap, que reuniu a ministra Luciana Santos, o presidente da Finep, Celso Pansera, o diretor de Programas e Bolsas no País da Capes, Luiz Antonio Pessan, e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo, Marcos Zago, para discutir as perspectivas de fomento para a ciência e inovação no Brasil em 2025. 

Outro destaque foi a conferência do ex-ministro de Ciência e Tecnologia de Portugal, Manuel Heitor, que abordou as implicações da ciência europeia para o Brasil e as oportunidades de cooperação entre as duas regiões.

Participar do fórum, segundo o presidente da Fundação, Nordman Wall, é uma oportunidade de refletir sobre os avanços realizados e de planejar as ações que marcarão 2025. "A Fapema é peça-chave no desenvolvimento científico do Maranhão, e nosso compromisso com a ciência continua mais forte do que nunca", disse o presidente.

Também presente no evento, o diretor científico da Fapema, Cristiano Capovilla, destacou a importância do fórum como espaço de troca de experiências. “O Confap nos permite não só aprender com as experiências de outros estados e países, mas também mostrar as iniciativas bem-sucedidas do Maranhão. O fórum é uma plataforma essencial para fortalecer as políticas públicas de ciência e inovação que estamos implementando no nosso estado”.

Com a realização do 66º Fórum, o Confap encerra suas atividades de 2024, reforçando a importância da colaboração entre as fundações e a construção de um ambiente científico mais inclusivo. A participação da Fapema é um reflexo de seu compromisso contínuo em impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento científico no Maranhão e no Brasil.

O presidente do Confap, Odir Dellagostin, fez um balanço positivo do evento, destacando as produtivas discussões que ocorreram, incluindo a apresentação do ecossistema de ciência e tecnologia do Rio Grande do Sul e autoridades do setor. “Considero um fórum muito produtivo, no qual tivemos a oportunidade de promover importantes discussões. Para 2025, prevemos decisivos avanços na ciência e tecnologia no país, com grandes investimentos. Neste cenário, o Maranhão, com a Fapema, tem atuação pioneira, ativa e robusta”, disse ele, ressaltando a satisfação em ter sido escolhido como um dos homenageados do Prêmio Fapema 2025, que será realizado em janeiro.