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Programa Celso Furtado: Equipe da ECI Teodósio Ledo, de Boa Vista entrega fogão agroecológico para comunidade Quilombola, em Boa Vista

Um fogão agroecológico desenvolvido e construído por estudantes e professoras da ECI Teodósio de Oliveira Ledo, localizado na cidade de Boa Vista, ...

24/10/2024 às 13h41
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom Paraíba
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Foto: Reprodução/Secom Paraíba
Foto: Reprodução/Secom Paraíba

Um fogão agroecológico desenvolvido e construído por estudantes e professoras da ECI Teodósio de Oliveira Ledo, localizado na cidade de Boa Vista, no Cariri paraibano, será entregue nesta sexta-feira (25), para a comunidade Quilombola, no sítio Santa Rosa. O projeto faz parte da equipe Negras de Linda Cor, nome dado pelo protagonismo da negritude das mulheres e meninas da comunidade, e está inscrito no Programa Celso Furtado do Governo da Paraíba.

O projeto intitulado “E a gente tem laboratório. Negras na Ciência: Construção de fogão ecológico como instrumento sustentável para a farmácia viva na comunidade quilombola do município de Boa Vista-PB”, desenvolveu, como seu título revela, um fogão agroecológico para a comunidade Quilombola onde cerca de 45 famílias fazem a produção de medicamentos a partir de plantas medicinais, o ‘Farmácia Viva’. “O fogão utilizado pela comunidade é a gás, o que acaba encarecendo os produtos. Eles também têm o fogão a lenha, mas causa prejuízos à saúde das pessoas da comunidade devido à fumaça, além de prejudicar o meio ambiente”, explicou a professora Ana Luiza Aires.

Ainda de acordo com Ana Luiza, o fogão agroecológico tem uma chaminé para que a fumaça saia por cima do teto. O forno é acoplado e de alta eficiência energética, o que torna possível o uso de lenha secundária como: podas, gravetos finos, sabugos de milho e cascas de árvore, que são materiais que podem ser encontrados nos quintais produtivos das famílias. A lenha mais fina possibilita também o manejo ao redor da casa, diminuindo os impactos ambientais no bioma.

O equipamento é construído com tijolo comum, chapa de ferro, com disponibilidade de duas bocas, forno e chaminé. “Inspirados pelas ideias de Celso Furtado sobre a importância da preservação ecológica e do desenvolvimento coletivo, o projeto visa promover um ambiente socialmente justo, garantindo que a comunidade quilombola assuma o protagonismo em sua história e no fortalecimento de suas ações”, disse a professora.

A equipe é formada por mulheres, as professoras Ana Luiza Aires e Danielly Almeida que são orientadoras das estudantes bolsistas Erika Santos da Silva, Glória Karine Monteiro, Jéssica de Sousa, Lorena Lis Farias e a egressa Eduarda Sampaio Bezerra. Elas contam ainda com o mentor o professor doutor Cidoval Morais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Programa Celso Furtado - Instituído pela Medida Provisória nº 300, de 14 de julho de 2021, nasce com a missão de consolidar a atualidade do pensamento de Celso Furtado em consonância com a Agenda 2030, da ONU. A iniciativa proporciona às unidades escolares da Rede Estadual da Educação um aprofundamento na obra do economista paraibano, bem como fomentar o protagonismo juvenil por meio de ações pautadas no desenvolvimento regional, integrando escolas, instituições de ensino superior e a comunidade local, de maneira ética e sustentável.

Foto: Reprodução/Secom Paraíba
Foto: Reprodução/Secom Paraíba
Foto: Reprodução/Secom Paraíba
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