Começa nesta quinta-feira, 24, na tela do Cine Líbero Luxardo, em Belém, a Mostra Ecofalante de Cinema 2024, considerada um dos mais importantes eventos sul-americanos para a produção audiovisual ligada a temáticas socioambientais para público adulto e infantil. A programação é gratuita.
Além da exibição de filmes com temática socioambiental, o Líbero Luxardo será palco de debates sobre o assunto. Na quinta-feira, às 20h, o tema do debate será "Povos Tradicionais", na terça-feira, 29, às 20h15, a conversa terá como foco a "Emergência Climática e Agricultura Regenerativa".
A programação da Mostra Ecofalante de Cinema é composta por um circuito com exibições de filmes em diferentes espaços de Belém e Ananindeua. Compõem o circuito do festival o Cine Líbero Luxardo, o Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o Palacete Pinho / Sala Dira Paes, em Belém, e o Teatro Municipal de Ananindeua, em Ananindeua. A programação completa da Mostra pode ser conferida em: https://ecofalante.org.br/programacao.
Saiba tudo da programação:
No Cine Líbero, no Centur, a programação inicia na quinta-feira às 17h30 com exibição do filme “A Floresta Que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu”, documentário que enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Em seguida, será a vez de “Floresta - Um Jardim Que a Gente Cultiva”, documentário contrapõe o olhar indígena ao da ciência ocidental. “Escute: A Terra Foi Rasgada”, filme que propõe uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó), na formação de uma aliança histórica em defesa dos territórios, inicia às 18h45. À noite, a partir das 20h, haverá debate sobre os povos tradicionais.
Na sexta-feira, 25, oito títulos serão exibidos no cinema do Centur. A primeira sessão de curtas inicia às 17h30 com “Vão das Almas”, “A Bata do Milho”, “Nunca Pensei que Seria Assim” e “Nosso Terreiro”. O colombiano “Amor, Mulheres e Flores” será exibido às 17h45. Uma hora depois será a vez das produções “Água Rasa” e “Rejeito”. O dia encerra com a produção norte-americana "Arrasando Liberty Square", sobre gentrificação climática, a partir de 20h30.
Sábado, 26, o público irá conhecer “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft” Escrito, realizado e narrado pelo lendário cineasta Werner Herzog, o documentário presta homenagem aos Kraffts, que deixaram filmagens únicas de vulcões em sua beleza espetacular. Em 1991, o Monte Unzen, no Japão, entra em erupção, matando os vulcanólogos franceses Katia e Maurice Krafft. No dia anterior, Maurice disse: "Nunca tenho medo, porque já vi tantas erupções que, mesmo que morra amanhã, não me importo."
O documentário “Mapear Mundos” encerra a programação do sábado. A produção articula imagens de arquivos indigenistas com testemunhos atuais para rememorar os passos dados por organizações da sociedade civil, em um contexto de ditadura militar, pela garantia de direitos dos povos originários no Brasil, fornecendo as condições para a articulação do “capítulo dos índios” na Constituição Brasileira e as demarcações das Terras Indígenas. A sessão inicia às 20h45.
Infantil –A animação “Yakari, Uma Jornada Fantástica” será exibida no sábado, 26, às 17h30. O filme conta a história de Yakari, criança indígena da tribo Sioux, que parte em uma jornada fantástica, enquanto sua tribo se prepara para migrar. Ele quer encontrar e montar Mini-Trovão, um cavalo mustang conhecido por ser indomável. Ao longo do caminho, o garoto receberá da Grande Águia um presente incrível: o poder de falar com os animais. Sozinho pela primeira vez, nessa aventura ele irá conhecer melhor o território e interagir com as criaturas que nele habitam.
Curtas -Na segunda-feira, 28, a sessão de curtas inicia às 17h30 com “A Menos Que Bailemos”, “Concórdia”, “Você Vai Me Esquecer” e “O Materialismo Histórico da Flecha Contra o Relógio”. O sueco “2G” terá sessão às 20h30. O filme conta a história de quatro antigos contrabandistas lutando para ganhar a vida, após o governo do Níger proibir o transporte de imigrantes ilegais. Diante da falta de perspectivas, Ibrahim, Abdelsalam, Daouda e El Bak embarcam em uma viagem pelo Saara para se juntarem a dezenas de garimpeiros perdidos no meio do deserto.
Os curtas “O Silêncio Elementar”, “O Interior da Terra” e “Sertão, América” serão exibidos na terça-feira, 29, a partir de 17h30. Às 18h30 inicia o documentário “Solo Comum” que mescla exposição jornalística com histórias pessoais daqueles que estão na linha de frente do movimento alimentar sustentável. Às 20h15 haverá debate sobre “Enfrentamento Climático e Agricultura Regenerativa”
Na quarta-feira, 30, último dia da Mostra Ecofalante no Cine Líbero, a sessão de curtas inicia às 17h30 com “Mborairapé” e “Ava Yvy Pyte Ygua / Povo do Coração da Terra”. O documentário “Não Existe Almoço Grátis”, que narra a rotina de Socorro, Jurailde e Bizza, lidere de uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), distribuindo almoços de graça diariamente, será exibido às 18h45.
A programação da Mostra no Líbero encerra às 20h15 com “Food, Inc. 2”. O filme acompanha agricultores inovadores, produtores de alimentos com visão de futuro, ativistas dos direitos trabalhistas e legisladores proeminentes, que enfrentam essas empresas para inspirar mudanças e construir um futuro mais saudável e sustentável.
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