O programa "Diálogos sobre o Patrimônio" teve mais uma edição de sucesso na manhã desta
Ao todo foram quatro bate-papos, cada um voltado para uma das linguagens artísticas acolhidas pelo equipamento - o Teatro, a Dança, a Poesia e a Música. “Foi um encontro chamando essas pessoas, que representam essas diferentes vertentes, e a sociedade civil para participar, para a gente entender um pouquinho mais como é que funciona o dia a dia do Theatro, quais são os níveis de pertencimento dessas pessoas com esse bem”, conta Rebeca Ribeiro, diretora do Dphac.
“Nós conseguimos atingir o que desejávamos, teve um público espontâneo muito bom, e que interagiu, fez perguntas, participou realmente. Então, nosso papel é continuar promovendo eventos de diálogos sobre o patrimônio, como parte do nosso trabalho de valorização do patrimônio através da educação patrimonial. Chamar a sociedade para participar, para estar dentro, para entender como é que isso funciona, para valorizar e reconhecer aquilo que é nosso, fazer parte e ajudar nessa defesa e promoção do patrimônio”, conclui Rebeca.
“Foi bem interessante porque a gente, como público, não imagina muitas coisas que acontecem nos bastidores e o quanto os teatros de modo geral, mas o Theatro da Paz, especialmente, são importantes e contribuem pra manter a arte da nossa cidade ativa, independente da linguagem”, diz Ricardo Nunes, estudante que participou da ação.
A iniciativa também abordou a campanha de reconhecimento via Unesco dos teatros da Amazônia, um trabalho de candidatura dupla, que envolve o Theatro da Paz junto com o Teatro Amazonas.
Além disso, houve a apresentação de um Roteiro do Imaginário do Theatro da Paz, elaborado pelo antropólogo Gabriel Rodrigues, baseado em suas pesquisas de mestrado "Ecos de um Theatro Assombrado: um estudo de caso sobre as relações entre materialidade, visagens e o Theatro da Paz, Belém (PA)".
Texto: Juliana Amaral - Ascom/Secult