O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) concluiu a segunda etapa das obras de drenagem do canal Toras, para resolver problemas com alagamentos na BR-316. Com o fim dos serviços no sentido entrada de Belém e asfaltamento da pista que foi escavada para o assentamento da tubulação, o tráfego será liberado nos próximos dias.
Para solucionar os alagamentos no trecho, o projeto de drenagem do canal Toras inclui várias etapas: a primeira e já executada foi o assentamento de seis linhas de tubos de aço de 2.40 cm na avenida Independência; a segunda e também já finalizada foi inserir a tubulação na BR-316, primeiro no sentido de entrada em Belém.
Nesta segunda etapa, durante cerca de dois meses, equipes trabalharam no assentamento de sete linhas de tubos de aço atravessadas na BR-316. Para a execução do serviço, as três faixas de asfalto da pista de entrada em Belém foram interditadas e o trânsito fluiu bem pelo desvio nas faixas do BRT e em uma faixa no sentido oposto.
Agora, operários e máquinas vão focar no assentamento da tubulação no canteiro central, onde não haverá intervenções de trânsito. Veículos poderão seguir na rodovia pelas pistas de asfalto já liberadas. Após a conclusão desta terceira etapa, que deve durar cerca de 30 dias, será necessária a abertura de outro desvio no sentido saída de Belém, para que a drenagem seja instalada por completo em toda rodovia.
O objetivo é que, com as tubulações gigantes sob a BR-316, o volume de água possa escoar com facilidade rumo ao Rio Maguari, onde desagua o canal. O atual sistema já não suportava a demanda crescente de águas da chuva.
“A obra de drenagem do canal Toras faz parte do projeto BRT Metropolitano, que vai levar melhor infraestrutura e qualidade de vida a mais de 2 milhões de pessoas na região metropolitana de Belém. O canal Toras corta a rodovia BR-316 de um lado a outro, exatamente no cruzamento com a avenida Independência, onde atualmente há apenas um tubo para receber um volume pluviométrico. O projeto visa aumentar a capacidade de escoamento da água, colocando mais tubos”, detalha a diretora geral do NGTM, Leila Martins.
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