Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que 2023 será o "ano da eficiência" para a empresa, o que tem se traduzido em demissões em massa. Ele já realizou duas rodadas de cortes nos últimos seis meses, com mais duas programadas, resultando na eliminação de mais de 21.000 pessoas. Além disso, está fechando 5.000 posições abertas, o que representa 30% da força de trabalho da empresa.
Essas ações, juntamente com a ausência de liderança, preocupações sobre o futuro da empresa e o preço das ações em queda, têm causado grande impacto negativo no moral dos funcionários. Funcionários atuais e ex-funcionários afirmam que a situação está precária, e a empresa já não é mais um dos locais de trabalho mais desejados do Vale do Silício.
Mais demissões estão programadas para este mês, e alguns desses cortes podem ser em grupos de engenharia, o que seria impensável antes dos problemas da empresa no ano passado.
Não é apenas a Meta que está cortando gastos - outras grandes empresas de tecnologia como Amazon, Microsoft, Google e Salesforce também estão demitindo milhares de funcionários, abandonando regalias e desistindo de iniciativas experimentais.
Apesar de ter vendido 20 milhões de headsets de realidade virtual, mais do que qualquer outra empresa que produz tecnologia semelhante, a Meta está tendo dificuldades em manter os clientes engajados.
Muitos funcionários já estavam céticos em relação à mudança de Zuckerberg em direção ao metaverso, e essas preocupações cresceram à medida que o entusiasmo do consumidor pelo mundo virtual diminuiu. Além disso, a ausência de muitos altos executivos da sede da Meta em Menlo Park, Califórnia, também tem aumentado as preocupações.
Embora Zuckerberg esteja de licença paternidade após o nascimento de seu terceiro filho, ele se reúne regularmente com executivos para tratar de assuntos importantes. Embora tenha incentivado os funcionários comuns a retornar à sede da empresa, vários de seus principais assessores se mudaram.
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