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Revista internacional destaca ação catarinense para controle de vírus do maracujazeiro

O controle da doença inclui diversas ações de pesquisa, extensão rural, defesa vegetal e políticas públicas (Foto: Divulgação/Epagri)Uma das princi...

26/03/2024 às 16h07
Por: GIDEON CORREA Fonte: Secom SC
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Foto: Reprodução/Secom SC
Foto: Reprodução/Secom SC

O controle da doença inclui diversas ações de pesquisa, extensão rural, defesa vegetal e políticas públicas (Foto: Divulgação/Epagri)

Uma das principais publicações de horticultura do mundo, a Chronica Horticulturae da  International Society for Horticultural Science , publicou artigo assinado por profissionais da Epagri e de outras instituições, relatando ação coletiva realizada em Santa Catarina para controle do vírus do endurecimento do fruto, doença que colocou em risco a produção de maracujá no Estado. O artigo é capa da revista, que é publicada desde 1961 e considerada um canal renomado de comunicação entre os cientistas da área das frutas, hortaliças e ornamentais e a sociedade.

Santa Catarina produz um dos melhores maracujás do Brasil. A safra 2023/24 está estimada em 70 mil toneladas, o que coloca o Estado como terceiro maior produtor da fruta no país. A área cultivada está em torno de 2 mil hectares, 90% deles localizados no Sul catarinense. A média de produtividade é de 35 toneladas por hectare. 

Toda essa cadeia produtiva poderia ter sido comprometida pela  virose do endurecimento do fruto , detectada em 2016 no pomares do Sul do Estado. O artigo descreve as principais ações de manejo integrado desenvolvidas em Santa Catarina para controle da doença.

Foto: Reprodução/Secom SC
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Segundo Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Epagri e um dos autores do artigo, o controle à virose do endurecimento do fruto inclui diversas ações de pesquisa, extensão rural, defesa vegetal e políticas públicas. “Além de permitir a manutenção da área produtiva, a ação coletiva viabilizou um incremento na produtividade dos pomares catarinenses, devido ao uso das boas práticas produtivas pelo setor e cumprimento da  legislação sanitária  vigente no Estado”, detalha. Uma das inovações introduzidas foi a produção de mudas em ambiente protegido, que vem sendo feita por cerca de 400 viveiristas catarinenses.

Toda essa estratégia está detalhada no artigo. Além de Petry, assinam o texto o pesquisador Márcio Sônego e os extensionistas Darlan Rodrigo Marchesi e Diego Adílio da Silva, todos da Epagri. O trabalho ainda é assinado por Edson Bertolini, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pelo técnico da  Cidasc  Daniel Remor Moritz. 

Confira a íntegra do artigo clicando  aqui

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